Vem aí a Festa Literária de Pirenópolis

Abertura oficial acontece no dia 30 de abril


De uma coisa não resta dúvidas, a Festa Literária de Pirenópolis (Flipiri) já entrou para o calendário festivo do município! Para celebrar Pirenópolis como o destino turístico mais lembrado por quem visita Goiás, a Flipiri elegeu o tema Literatura e Viagem para sua 6ª edição. Com uma expectativa de público de 30 mil visitantes em quatro dias de evento, a comissão organizadora se prepara para maior festa literária do Estado entre os dias 29 de abril e 3 de maio.

Com o apoio do BNDES, a Prefeitura de Pirenópolis e o Instituto Cultural Casa dos Autores distribuíram mil livros, de diversos autores, às escolas municipais, estaduais e particulares do município no última dia 20 de março. A partir daí foi iniciada a primeira parte do projeto – o envolvimento dos alunos e os autores para apresentação do estudo na Flipiri.

A abertura oficial acontece no dia 30 de abril, às 19h, na Praça Flipiri (Largo da Matriz), mas a programação do evento começa no dia 29 de abril, com a itinerância nas escolas, na qual os autores visitam seus leitores nas unidades escolares, e acompanham o trabalho pedagógico realizado a partir de suas obras.

Pirenópolis também acolhe o ENCONTRO FLIPIRI DE ILUSTRADORES, criado em 2013 para suprir uma lacuna existente entre as festas literárias brasileiras no que se refere ao reconhecimento da ilustração como elemento fundamental do texto final. Nesta edição haverá a participação especial do autor norte-americano Todd Parr, festejado criador do ToddWorld. Além de Parr, estão confirmadas as presenças do ilustrador mineiro Walter Lara (que detém o título de Altamente Recomendável pela PFLIJ e já expôs na Feira do Livro de Bolonha, Itália), do premiado baiano Jô Oliveira (que tem obras publicadas na Itália, Grécia e Argentina), do artista plástico e ilustrador mineiro radicado em Brasília Henrique Gougon, dentre vários outros.

6ª FLIPIRI – FESTA LITERÁRIA DE PIRENÓPOLIS e o II ENCONTRO FLIPIRI DE ILUSTRADORES contam com o patrocínio do BNDES – Banco Nacional do Desenvolvimento.

Homenageados
 
Ignácio De Loyola Brandão
Romancista, contista, cronista e jornalista, nascido em Araraquara, São Paulo, em 1936, é um dos maiores nomes de literatura brasileira. Estreou no jornalismo com uma crítica de cinema para o jornal de sua cidade, ainda aos 16 anos. Aficionado por cinema, foi à Itália, estudar roteiro na Cinecittà. Na volta ao Brasil, estreia na literatura com a coletânea de contos Depois do Sol, de 1965. Três anos depois vem o primeiro romance, Bebel que a cidade comeu. Seu romance Zero, eleito como um dos cem melhores do Brasil no século XX, foi publicado primeiro na Itália; no Brasil, acabou censurado pela ditadura militar em 1975 e só liberado em 1979. Em 2008, com o romance O Menino que Vendia Palavras, ganhou o Prêmio Jabuti. É autor de obras referenciais como O Verde Violentou o Muro, O Beijo não vem da boca e Dentes ao sol.

Elder Rocha Lima
O pintor, desenhista, aquarelista, arquiteto, escritor, crítico de arte, artista gráfico e professor Elder Rocha Lima já declarou seguidas vezes seu amor pela pequena cidade de Pirenópolis – o autor lançou, inclusive, o Guia Sentimental de Pirenópolis, com informações históricas e curiosidades sobre a cidade, ilustrados por desenhos feitos a bico de pena e fotografias. Agora, a cidade vai retribuir esse amor homenageando o grande artista na sexta edição da FLIPIRI.

Elder Rocha Lima é nascido na cidade de Goiás (1928). Formado pela Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro, desde cedo levou juntas as atividades de arquiteto e artista plástico. Depois, lecionou história da arte no Centro de Estudos Brasileiros da Universidade Federal de Goiás – UFG, e desenho e história da arte na Universidade Católica de Goiás – UCG, em Goiânia, até 1970. É um dos fundadores do curso de Arquitetura e Urbanismo da UCG.

Em 1980, atuou como crítico de arte para o Jornal de Brasília. Em 1991, recebeu homenagem da Universidade Federal de Goiás, com exposição no MAC de Goiânia. Detém o título de Doutor Honoris Causa, concedido pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. É autor de Ex-votos de Trindade, Utopia – O discurso e a prática, Apologia das Mãos, Octo Marques: Trajetória de um Artista, Itinerário Cora Coralina, Notícias de Corumbá de Goiás, Guia Afetivo da Cidade de Goiás e Guia Sentimental de Pirenópolis.

Marcelo Carneiro Da Cunha  (Convidado especial)
Escritor gaúcho nascido em 1957, formou-se em jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mas abraçou a literatura bem cedo, lançando, em 1987, Noites do Bonfim. Seguiram-se Codinome Duda (1992), Duda 2, a missão (Prêmio APCA de 1994), Insônia (Prêmio da União de Escritores do Brasil em 1996), Antes que o mundo acabe(2000), Ímpar (2002), Duda 3, a ressurreição (2004), Nem pensar (2010) e Filho de peixe (2013), num total de 18 livros. Em grande parte, sua obra é dedicado ao público infanto-juvenil, com exceções como o livro O nosso juiz (2004), escrito para o leitor adulto. Foi escritor residente da Ledig house, em Nova York, e autor convidado da fundação Japão.

Alguns números da Flipiri, em suas cinco edições:

•    Doações de livros para escolas públicas e acervos: R$100.000,00
•    Autores participantes: 196
•    Itinerância (encontros entre autor e leitor): 190
•    Professores participantes: 260 por edição
•    Alunos contemplados: média de 5.600 por edição
•    Oficinas: 130
•    Palestras: 40
•    Saraus: 12
•    Apresentações Musicais: 50
•    Apresentações Teatrais: 12
•    Exibição de Filmes: 15
•    Exposições: 12

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