
Tecnoshow debate sucessão familiar nos negócios rurais
O assunto será foco de palestra no dia 8 de abril, que pretende orientar sobre as vantagens da gestão estratégica do empreendimento rural familiar
A relação família, patrimônio e negócio estará em discussão durante a TECNOSHOW COMIGO 2014. O tema será abordado na palestra ‘Sucessão e gestão de negócios rurais familiares’, que ocorrerá no dia 8 de abril, às 14 horas, no auditório 2 do Centro Tecnológico COMIGO (CTC), em Rio Verde (GO). O assunto será conduzido pelo engenheiro agronômico e consultor da Safras e Cifras, José Ney Vinhas, que pretende orientar sobre como estruturar o patrimônio e o negócio para que os sucessores possam continuar trabalhando juntos com transparência, equidade, direitos, entre outros.
De acordo com José, em quase toda propriedade rural existem filhos que darão continuidade aos negócios da família, enquanto outros vão optar por outras atividades, mesmo que possam se tornar sócios no futuro. “A proposta da palestra é regrar estas relações para não gerar disputas, que muitas vezes levam ao término da futura sociedade ou até mesmo à venda da propriedade rural por parte dos herdeiros”, explica.
Orientação
A ideia da palestra é também de quebrar preconceito em relação ao assunto. Segundo o consultor da Safras e Cifras, falar em sucessão causa receio pela maior parte dos pais, que entendem o tema como morte. “Mas na verdade estamos falando em mudança de ciclo. É necessário oxigenarmos as empresas familiares, juntando a experiência dos mais velhos com a energia dos mais jovens. Qual pai não gostaria de ver seus filhos triunfarem profissionalmente? Falar em sucessão na empresa rural, nada mais é que ajustar regras claras de gestão, na qual possamos manter o negócio por várias gerações. Se não for este o pensamento, qual será a validade do sacrifício dos pais para criarem um patrimônio agropecuário.”, informa.
O palestrante acrescenta que o tema ‘sucessão familiar’ tem despertado o interesse por parte dos filhos. “A empresa Safras e Cifras vem trabalhando com o assunto desde 1997 e, ao longo deste tempo, notamos que o interesse em organizar os grupos familiares tem crescido acentuadamente. O melhor momento de trabalharmos o tema sucessão é com o pai e mãe vivos”, afirma. De acordo com o José, o que falta na maioria dos grupos familiares é saber separar empresa e família. Para ele, a separação, juntamente com regras claras com relação à administração, entrada/saída de sócios da sociedade, cessão de participação na sociedade (para quem pode ser feito, de que forma etc), estabelecimento de princípios de governança são alguns pontos importantes e que devem ser transparentes para todos os sócios.
Vantagens
O palestrante reforça que não há desvantagens em tratar do assunto e efetivamente organizar as relações de família, patrimônio e negócio. “Talvez aos olhos de alguns é que teremos que dar formalidade à sociedade entre pais e filhos, o que é excelente para a família e também para proteger o patrimônio dos mesmos”, diz. José cita ainda que são várias as vantagens como a possibilidade de permitir uma relação harmoniosa da família, a continuidade do negócio familiar geração após geração, estabelecimento de uma relação profissional entre pais, filhos e netos, a oportunidade às novas gerações de conhecerem o negócio da família mais cedo e, com isso, a tomada de decisão das carreiras profissionais, além da tranquilidade para a família em relação à sucessão.
MAC Assessoria de Imprensa