Rio Verde na rota do alumínio

Fábrica da Crown deve produzir 2 bilhões da latinhas por ano


O tema da preservação da Floresta Amazônica acabou fatalmente tragado pela polarização ideológica, da qual nenhum debate nacional tem conseguido escapar. Mas se a crise de contornos diplomáticos construiu pelo menos um consenso: os mercados estão cada vez mais atentos à questão ambiental. 

Não é mais possível criar um alicerce produtivo sem que se dê satisfação dos impactos dessa atividade. Um resplandecente sucesso da indústria nacional é o índice de reciclagem de latas de alumínio para bebidas. Dados mais recentes da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas), divulgados no final do ano passado, apontam que, em 2017, foram reaproveitados 97,3% das latas produzidas no País. Ou seja, das 303,9 mil toneladas colocadas no mercado naquele ano, impressionantes 295,8 mil toneladas foram recolhidas e recicladas. 

Goiás acerta, portanto, ao encaminhar investimento que vai colocá-lo entre os maiores produtores do País. Já a partir de 2020, Rio Verde terá uma unidade da Crown Embalagens, com capacidade de produção de mais de 2 bilhões de latinhas por ano. Além da geração de 600 empregos na região, o investimento coloca o Estado na rota de um capital antenado com os novos tempos.

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