Glaustin da Fokus leva demandas de 25 municípios ao ministro da Saúde

Deputado federal pediu o pagamento de emendas para a construção de pronto-socorro em hospital de Montividiu, o acesso de Minaçu ao programa Farmácia Popular e o empenho de recursos indicados em julho a outras 23 cidades


O deputado federal Glaustin da Fokus (PSC) defendeu os interesses de 25 municípios goianos em visita ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, nesta quarta-feira (23). Acompanhado pelo prefeito de Montividiu, Ademir Guerreiro, o parlamentar solicitou o pagamento de emendas para a construção de um pronto-socorro no hospital da cidade. Eles ainda trataram do acesso de Minaçu ao programa Farmácia Popular e do empenho de recursos extraorçamentários indicados em julho para a rede pública de saúde.

 

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“Estive em Montividiu há 20 dias e conheci o Hospital Materno Infantil Dona Zebina, que, embora bem cuidado, não dispõe de espaço para dar conforto aos pacientes e profissionais”, relatou Glaustin. “A prefeitura planeja modernizar a unidade e construir um pronto-socorro maior, mas, para isso, depende do pagamento de três emendas que totalizam quase R$ 1,3 milhão.”

Segundo Mandetta, o Ministério da Saúde programou para as próximas semanas a liberação de parte dos recursos voltados ao pronto-socorro de Montividiu. “Está na boca para sair”, garantiu o ministro, que destacou, ainda, que a pasta deve priorizar a atenção primária a partir de 2020. “Vamos caminhar para a regionalização, por meio de consórcios intermunicipais.”

O deputado também levou ao ministro uma demanda do prefeito de Minaçu, Zilmar Duarte, para restabelecer convênios do município com o programa Farmácia Popular, que facilita o acesso da população a medicamentos essenciais. De acordo com Mandetta, a iniciativa está suspensa em todo o país por irregularidades em gestões anteriores, sob auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), e deve voltar à ativa com ferramentas digitais de combate à corrupção.

Eles conversaram sobre a realidade de Minaçu após o fechamento da mineradora Sama, que suspendeu suas atividades no primeiro semestre por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro equiparou a extração e o uso de amianto à prospecção de diamante, manganês e petróleo. “Não precisava fechar assim”, avaliou Mandetta, ao apontar como saída um reforço na prevenção de acidentes de trabalho. O deputado lembrou que o embargo compromete o futuro da cidade, hoje dependente dos impostos e dos empregos oriundos da mineração do material, usado na fabricação de caixas d’água e telhas.

Recursos
Glaustin destinou em julho R$ 700 mil para Minaçu e outros R$ 200 mil para Montividiu em investimentos em programas e estratégias de saúde, aplicados no custeio de ações e serviços ambulatoriais e hospitalares no Sistema Único de Saúde (SUS). Na ocasião, o deputado indicou R$ 10 milhões para 54 municípios, dos quais R$ 5 milhões já foram entregues às prefeituras.

Diante do ministro, Glaustin solicitou o pagamento dos outros R$ 5 milhões, que devem contemplar mais 23 cidades. Mandetta recomendou ao deputado que tente a liberação dos recursos junto à Casa Civil da Presidência da República. São incrementos do teto do Piso de Atenção Básica (PAB) e do limite financeiro da assistência de Média e Alta Complexidade (MAC).

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