Caffeine Lullabies une referências do alternativo, indie e pós-punk em novo álbum

“We Want You To Be Happy” explora novas estéticas e sonoridades para a banda goiana


Representante da incensada cena musical alternativa goiana, o quinteto Caffeine Lullabies surge mais ousado, versátil e maduro em “We Want You To Be Happy”. Usando as influências sonoras pescadas do passado para refletir questões do mundo atual, o segundo álbum do grupo está disponível em todas as plataformas de música digital. 

 

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Atualmente formada por Felipe Cavalcanti (voz), Bruno Roque (guitarra), Rodrigo Modesto (baixo), Gabriel Ferrera (guitarra) e Pedro Hernandez (bateria), a Caffeine Lullabies faz um indie rock que bebe de influências do rock alternativo noventista cheio de uma energia represada em versos rasgados, como o nome antecipa. E eles buscaram uma nova leitura do projeto nesse trabalho, explorando inspirações que vão do rap ao hardcore, do indie ao pop punk.

“Tentamos trazer sonoridades e referências que não existiam ou não estavam tão claras na banda. Isso surge na própria capa e no nome do disco, que já trazem essa ideia de mudança em comparação ao que fizemos antes”, conta Gabriel Ferrera.

O ponto de partida para o disco foi uma reflexão sobre o último ano, após o lançamento do EP “Blueprints For a New Ocean”, em 2018. Se o álbum anterior trazia um tom esperançoso, o novo trabalho propõe contemplações sobre questões emocionais e de saúde mental, tendo como ponto de chegada um processo de amadurecimento musical e lírico para os integrantes. Refletindo egos, decepções, sonhos mórbidos, perdas e encerramentos de ciclos, “We Want You To Be Happy” mergulha fundo em experiências pessoais que se tornam universais.

“Esse é um álbum muito voltado pra conflitos internos. Escrever música é um processo de catarse, uma tentativa de articular uma série de pensamentos difusos em uma história que eu possa contar pra mim mesmo. É um retrato sobre o processo de crescimento, sobre faxina mental, com perdas, amputações, mas que ainda assim consegue encontrar compaixão em relação aos outros e em relação a si mesmo, o que origina o nome ‘We Want You to be Happy’. É uma frase com uma carga de compaixão muito grande, independente de qualquer contexto”, reflete o vocalista Felipe Cavalcanti.

A Caffeine Lullabies surgiu como um projeto despretensioso em 2012. Esse começo de história culminou em 2015, quando o grupo gravou seu primeiro disco, intitulado “The Closest Thing to Death”, como resultado de uma bem-sucedida campanha de financiamento coletivo. 

O debut foi produzido pela própria banda e em parceria com Rodrigo Andrade e Braz Torres, da Hellbenders, e abriu portas para shows em festivais. Após um breve hiato e com uma nova formação, a Caffeine Lullabies lançou o EP “Blueprints for a New Ocean“ no ano passado. O trabalho foi produzido, mixado e masterizado por Luís Calil (Cambriana/Ara Macao). Passados sete anos de bastante aprendizado e autoconhecimento, o quinteto, que já tocou em festivais como o Bananada e Vaca Amarela, se reinventa “We Want You to Be Happy”.

“No ‘Blueprints For a New Ocean’, como o nome já dizia, pretendemos explorar ‘novos mares’ pra banda. Acreditamos que o novo disco é justamente isso: diversas novas ideias estéticas e musicais para a Caffeine Lullabies”, completa Gabriel.

Mantendo o compromisso com a versatilidade criativa e com uma música sincera, a banda produziu o disco junto de Braz Torres Neme. “We Want You To Be Happy” está disponível em todas as plataformas de música digital através do selo Milo Recs.

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