Hospitais privados de Goiás estão com 80% de leitos de UTI vazios

De acordo com entidade, a maior parte dos leitos está vazia devido à redução de atendimentos eletivos e à baixa procura por parte de pacientes com casos suspeitos ou confirmados de Covid-19


Unidades de saúde particulares em Goiás estão com até 80% dos leitos ociosos. A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), tenta diálogo com o governo para discutir a situação do setor que devido à redução de atendimentos tem enfrentado dificuldades. 

O governo espera dialogar com o setor, aguardando primeiramente as medidas relativas ao decreto com mais rigidez no isolamento social, em algumas cidades do estado, para tratar do assunto.

Segundo a Ahpaceg atualmente, os hospitais privados estão funcionando com uma ociosidade que chega a 80% em algumas unidades.

De acordo com a entidade, a maior parte dos leitos está vazia devido à redução de atendimentos eletivos e à baixa procura por parte de pacientes com casos suspeitos ou confirmados de Covid-19. Foi argumentado que neste momento, não há risco de colapso da rede.

Em relação a leitos de UTI, foi informado que a média de ocupação dos leitos tem ficado em torno de 20%.

De acordo com a Ahpaceg, os hospitais associados contam com cerca de 500 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), dos quais aproximadamente 100 foram disponibilizados exclusivamente para atendimentos de Covid-19.

A entidade informou que o atendimento nos prontos-socorros dos hospitais associados caiu, em média, 50% desde o início da pandemia.

Pessoas que necessitam de atendimentos de urgência estão deixando de procurar os hospitais, por receio de contaminação.

O índice de contaminação por Covid-19 entre os cerca de 7,5 mil profissionais de saúde e administrativos e dos quase 4 mil médicos dos hospitais associados é inferior a 0,4%.

Diário de Goiás

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